MESSIANISMO POLÍTICO - SINAIS DA FABRICAÇÃO DO MITO POLÍTICO JAIR BOLSONARO EM 2014
Jair Bolsonaro, na sua campanha, disse que sua candidatura tinha sido uma "decisão pessoal" sua, isolada, solitária em 2015 e mais a frente, recuou a data para 2014.
Depois de eleito, seu filho Carlos Bolsonaro, em cadeia nacional, disse que eles já preparavam a candidatura do pai há 10 anos.
Eles quem?
Neste vídeo, postado pelo próprio Carlos Bolsonaro em 29 de Novembro de 2014, mostra uma articulação em torno da candidatura de Bolsonaro onde ele aparece presente numa cerimônia de formatura da AMAN, acompanhado de seu filho Eduardo Bolsonaro.
Isso não é um evento anódino, pois, ninguém chega numa formatura da AMAN daquele jeito, sem autorização do comando e ainda é recebido pela "tropa" como LÍDER, LÍDER, LÍDER... "Líder"?
De onde saiu a expressão se era a primeira vez que o deputado estava falando na AMAN para os militares em formação?
Em 2014 Dilma Rousseff ainda estava no poder.
Segundo se pode constatar no vídeo, as circunstâncias da "aparição" de Bolsonaro demonstram, no mínimo, 2 coisas: 1)Dilma Rousseff não fazia a menor idéia do que se passava nos círculos militares, ou fazia?; 2)Esse tipo de "manifestação" política dentro de uma Academia militar jamais poderia ter acontecido e prova que o Comando da AMAN ou não comunicou à Presidente ou....
A fala, claramente, é dirigida à Instituição militar como a SALVADORA DA PÁTRIA e sua candidatura claramente é posta aos militares e anunciada que em 2018 ele "chegará lá".
Todo MITO POLÍTICO é uma fabricação.
O da "direita cristãn" também foi.
Ao longo da história do ocidente o legado de todo mito político é sempre desgraça e infortúnio, embora seja, à primeira vista, recebido como "excepcional e benéfico".
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