A INCOMPATIBILIDADE DA MAÇONARIA COM A FÉ EM CRISTO.

 


A construção dos Estados Republicanos no Brasil e na Argentina, no século XIX, no qual se priorizou a distinção dos modelos de República/Nação pensados e discutidos por alguns dos membros da elite política que participaram dessa construção. Essas idéias republicanas desenvolveram-se, nesses dois países. No Brasil, o debate político deu-se, principalmente, pela defesa de três modelos de república: o liberal norte-americano, o positivista e o jacobino francês. Na Argentina, diferentemente do caso brasileiro, não houve um caráter de contestação sobre a defesa e a implantação da república, em relação à outra forma de governo, identificando-se a idéia de república com a própria construção da nação Argentina. No contexto argentino, predominava uma visão liberal de república, utilizando como inspiração tanto os Estados Unidos da América como a Europa. Sob o olhar da História Política, procurou-se aliar, no decorrer da narrativa, as impressões e interesses dos personagens à realidade sócio-política que os cercavam bem como às tramas políticas que se urdiram no decorrer do dito processo. As similitudes e diferenças entre os esquemas pensados e discutidos nos dois países em relação ao processo de construção de seus respectivos Estados Republicanos, e as similitudes e diferenças entre os contextos históricos que proporcionaram o aparecimento de tais esquemas. Salienta-se, que se utilizou a comparação não com uma visão quantitativa e linear, mas como mais um meio de análise, ao proporcionar fundamentos históricos para realizar as considerações acerca das semelhanças e diferenças entre a construção das Repúblicas do Brasil e da Argentina.

Esse estudo trata-se de argumentos sólidos pautados em um estudo profundo em livros considerados pelos próprios maçons como sendo de alta autoridade no meio maçônico, logo o estudo foi realizado para que os maçons não possam dizer que baseamos nossos argumentos em material que nenhum deles iria considerar como tendo autoridade confiável. 

Ou seja, usar uma cortina de fumaça dizendo que tais rituais ou protocolos não são utilizados pela maçonaria é renegar a própria autoridade. 

Concluindo-se que a maçonaria se torna incompatível ao todos que creem nos mandamentos morais de Deus, e da fé universal em Cristo Jesus.

Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo.

Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!

Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!

Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo. 

Gálatas 1:6–10

1. O que é a maçonaria?

A maçonaria (também conhecida como Pedreiros-Livres ou “a Loja”) é uma ordem poderosa, secular, fraternal que, segundo as autoridades maçônicas, começou em princípios do século XVIII. De acordo com a maioria das autoridades maçônicas, pode-se localizar a primeira loja no ano de 1717 (COIL, 1967, p.I:131,152). Consideram-se como Lojas discretas com uso de simbolismos, juramentos e rituais para instruir novos membros. Albert Mackey (1966, p, I; 269) afirma: “Todos (maçons) concordam em declarar que ela é um sistema ético, mediante cuja prática os seus membros podem progredir em seu interesse espiritual subindo a escada teológica da Loja na terra para a Loja no céu”.

2. Qual a autoridade final para os ensinamentos maçônicos?

O que apresentamos nesse breve artigo é uma analise da maçonaria propriamente dita, como declarada pelas autoridades maçônicas que foram recomendadas por grande parte das Grandes Lojas da América. Se alguém resolver investigar os ensinamentos da Loja Maçônica, deve perguntar-se; quem ou qual autoridade devemos reportar? Existe autoridade para se estudar sobre a maçonaria? Ou é tudo secreto? Sr. Bill Mankin representante oficial (1985), um maçom 33º ele disse: “A fonte de autoridade para a maçonaria é o ritual. O ritual que ocorre nas Lojas”. Quando alguém examina a maçonaria hoje e compara os diferentes manuais contendo o ritual de cada estado, fica claro que hoje o ritual de cada estado é muito semelhante quanto às interpretações e protocolos. Portanto o ritual nos manuais maçônicos pode ser considerado como os ensinamentos de autoridade da Loja. De conformidade o ex-Venerável Mestre Jack Harris (1986) diz: “Em (todos) os outros estados… o principio e as doutrinas (do Ritual) são exatamente os mesmos. Só as palavras variam levemente.”

Vários pontífices católicos estudaram por anos ensinamentos maçônicos, dentre diversas bulas papais como Humanus Genus de 1884 pelo Papa Leão XIII, e decretos eclesiásticos com diversos argumentos em prol de alertar sobre essa incompatibilidade, estudos totalmente embasados, honestos e confiáveis, para que nenhum leitor venha duvidar de que o estudo se baseia não em “conspirações”, ou achismos, mas em materiais de autoridade declarada pelas próprias Lojas, e acabaram declarando como perniciosa tais praticas à fé cristã; Tão logo a constituição e o espírito da seita maçônica foram claramente descobertos por manifestos sinais de suas ações, pela investigação de suas causas, pela publicação de suas leis, e de seus ritos e comentários, com a freqüente adição do testemunho pessoal daqueles que estiveram no segredo, esta sé apostólica denunciou a seita dos Maçons, e publicamente declarou sua constituição, como contrária à lei e ao direito, perniciosa tanto à Cristandade como ao Estado; e proibiu qualquer um de entrar na sociedade, sob as penas que a Igreja costuma infligir sobre as pessoas excepcionalmente culpadas. Os sectários, indignados por isto, pensando em eludir ou diminuir a força destes decretos, parcialmente por desprezo, e parcialmente por calúnia, acusaram os soberanos Pontífices que os passaram ou de exceder os limites da moderação em seus decretos ou de decretar o que não era justo. Este foi o modo pelo qual eles esforçaram-se para eludir a autoridade e o peso das constituições apostólicas de Clemente XII e Bento XIV, e também de Pio VII e Pio IX [1]. Entretanto, na própria sociedade, encontraram-se homens que relutantemente concordaram que os Pontífices Romanos tinham agido dentro de seu direito, de acordo com a doutrina e disciplina Católicas. Os Pontífices receberam a mesma concordância, em termos fortes, de muitos príncipes e chefes de governo, que tomaram como um dever ou delatar a sociedade maçônica à sé apostólica, ou por seu próprio acordo por leis específicas declará-la perniciosa, como, por exemplo, na Holanda, Áustria, Suíça, Espanha, Bavária, Savóia, e outras partes da Itália. (Humanus Genus).

John Ankerberg e John Weldon em especial fizeram uma investigação em 50 Grandes Lojas na America, dirigindo cartas para os Grãos-Mestres de cada Loja e pediram como representação oficial da maçonaria recomendação autores e livros de autoridade em relação ao tema maçonaria. Na totalidade das respostas revelaram que Henry Wilson Coil (Enciclopédia Maçonica de Coil), Joseph Fort Newton (The Buuilders) e Albert G. Mackey (Enciclopédia Revisada de Mackey).[2] São as três principais autoridades maçônicas delegadas. Fora que foi admitido que a maçonaria não exalta um livro ou líder como autoridade absoluta e universal, ainda assim ninguém negaria que as ordens e lojas reconhecem autoridades — o que é comprovado pelo FATO de que 90% da maçonaria mundial pertence ao Rito Escocês Antigo e Aceito, com seus Supremos Conselhos do 33° Grau. Na verdade, existem várias autoridades: (1) os Landmarks (25 fundamentos absolutos);[3] (2) a Constituição e os regulamentos gerais das ordens, determinados pelos Supremos Conselhos; (3) o Ritual em si — especialmente o da Loja Azul (os três passos básicos de todos os Mestres-Maçons de qualquer rito ou ordem);[4] (4) E o Supremo Grande Comendador da Ordem e o Grão-Mestre da loja.

  3. A incompatibilidade

Todo não-maçom é considerado não-iluminado, a maçonaria ensina, especialmente no grau de Aprendiz onde é dito ao candidato que ele será tirado das trevas para a luz. O alvo do ritual é levar o candidato ignorante ou não iluminado á “luz maçônica (MACKEY, 1975, p.148–158). Ou seja, você não conhece a verdade, somente os maçons, isso significa que todos os não-maçons vivem na escuridão espiritual.

No primeiro grau é instruído; “Você esteve longo tempo na escuridão e agora busca ser levado para a luz”. Se encontrando na porta da ante-sala, ele bate três vezes. E diz exatamente a frase acima de sair das trevas. (DUNCAN, 1980, p. 29, HARRIS, 1986, p.13:4). Como poderia alguém que crer em Cristo dizer que está em trevas, sendo que a própria escritura revela; Seria a verdade a maçonaria ou a própria verdade está em Cristo? 

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6

 Nos Landmarks o inciso XVIII diz:

XVIII — Por este Landmark, os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um escravo não podem ingressar na Fraternidade. [8]

Um cristão pode concordar com isso? visto que diz a escritura:

Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

 Gálatas 3:28

3.1 Entre o Caos e a Ordem — Direita e Esquerda Maçônicas.

Muitos cristãos sabem que o comunismo é incompatível com o cristianismo, e poucos sabem que no Congresso Maçônico Internacional de 1899, afirmou-se que a fraternidade assumiu o lugar central em todos os movimentos revolucionários do mundo no século XIX [9], inclusive no Brasil. Na maior parte da América Latina e as revoluções ditatoriais, conforme se vê nas histórias de Simon Bolívar, Carlos Alvear, San Martin e Francisco Miranda, a maçonaria e as sociedades semi-maçônicas forneciam as estruturas clandestinas para planejar e financiar as lutas revolucionárias pela independência [10]Na história brasileira, apesar de ambiguidades sobre quando a verdadeira maçonaria começou, por volta de 1800 havia várias organizações com inspiração maçônica — como as Inconfidências Mineira, Carioca e Baiana e movimentos separatistasas quais queriam destruir a autonomia e soberania nacional. Mais tarde, com o domínio da maçonaria inglesa (ou Maçonaria Azul, advogando o monarquismo parlamentar{movimentos de monarcas} sobre a francesa (ou Maçonaria Vermelha, defendendo a ''repúbliqueta''), [11] o próprio Imperador D. Pedro I foi iniciado e, logo, proclamado o Grão-Mestre da loja Grande Oriente do Brasil, em 1822 por puro interesse maçônico de influencia, logo após o Imperador saiu da ordem e fechou o Grande Oriente Maçom do Brasil, por perceber o dano que causava as instituições[12]Conforme o historiador maçônico Manoel Gomes (33°), o golpe da república “foram movimentos idealizados, preparados e tornados realidade” pelas lojas da maçonaria [13]. Entre seus membros ilustres, ele inclui Tiradentes, Castro Alves, Rui Barbosa, Marechal Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano Peixoto, responsáveis pelas primeiras ditaduras no Brasil, Campos Sales e Padre Diogo Feijó. É interessante notar que, apesar da proibição papal, vários padres, bispos e cônegos faziam parte da maçonaria brasileira antiga, aparentemente como veículo de suas convicções políticas [14]. 

 3.2. O Deus maçônico 

A maçonaria tem pelo menos três coisas com respeito ao seu Deus. 

1. O Deus maçônico é chamado de Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U).

2. A maçonaria ensina que em um nível que o seu Deus deve permanecer indefinido e desconhecido. Assim a maçonaria acredita que ela pode então “aceitar” todas as ideias humanas de Deus, deixando Deus sem identidade pode afirmar que aceita o deus mulçumano, hindu, budista, umbandista, etc..

3. Essa indefinição não confere com os livros de autoridade que dizem algumas características sobre o deus maçom, uno, e deísta (WAGNER, p. 284); (MASONIC, 1987, p.4–5), força natural (WAGNER, p. 281–351), e seu nome secreto e sua verdadeira natureza são descritos mediante referencia ás crenças e deuses malignos e pagãos da antiguidade (WAGNER p.137–355).

O primeiro e segundo ponto são uma clara quebra do primeiro mandamento de Deus, que diz “EU SOU o Senhor teu Deus, e não terás outros deuses diante de mim.” A palavra “EU SOU” no hebraico forma o nome de Deus que é impronunciável, no idioma hebraico é demonstrado como יהוה, que posteriormente foi traduzido em línguas originárias do latim e para nossa língua (português) seria YHWH ou YHVH, mais conhecido como Tetragrama Sagrado que confirma o Deus de Israel, o Senhor dos Exércitos, Elohim e não um “deus desconhecido”. Tirar a identidade de Deus é um pecado gravíssimo, como poderíamos evoluir espiritualmente, ou mesmo continuar com nossa fé universal sem crer no Deus verdadeiro? Professar a indefinição do Deus verdadeiro é uma blasfêmia contra o nome do verdadeiro Deus, isso levou aos hebreus que adoravam outros deuses a uma punição gravíssima, consentir com isso é uma grave esquizofrenia espiritual.

Além disso, dizer que GADU representa o deus de qualquer religião é outra desonestidade para com todas as religiões que são diferentes em termos e conceitos de Deus ou deuses, como o Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, Animismo por não serem o mesmo Deus ou deuses, além de um desrespeito por dizer que em última analise todas as religiões tem o mesmo conceito de Deus, o que sabemos estar errado (IDEM, p. 288–302).

O terceiro ponto trata de um nome secreto de deus para os maçons, no grau do arco real o candidato aprende que a partir desse ponto o verdadeiro nome de deus é “Jabulom”. Claramente existe isso no manual maçônico que o termo “Jabulom” é um termo composto de Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (possível referencia a Osíris). (DUNCAN, 1980, p. 226).

Autoridades maçônicas admitem que “Bul” se refere a divindade Cananéia ou Assíria Baal, e que “On” se reporta a divindade egípcia Osíris (COIL, 1967, p. 516). Wagner (p.226) tenta explicar essa tentativa de harmonizar as idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, diante o arco real maçônico.

Comparar Jeová com o deus pagão Baal, é puramente uma blasfêmia, fora que os maçons equiparam Jesus a qualquer outro profeta em seus ritos. Baal um deus tão mal que levou os israelitas a fazerem sacrifícios humanos, e vícios terríveis, se você tiver contato com esse tipo de espírito maligno de Baal, sinto muito, mas a história confirma todos os atos terríveis que isso pode estar gerando em sua vida. Quem quer que estude a malignidade de Baal no Antigo Testamento pode ver isso claramente; Abandonaram todos os mandamentos do Senhor, do seu Deus e fizeram para si dois ídolos de metal na forma de bezerros e um poste sagrado. Inclinaram-se diante de todos os exércitos celestiais e prestaram culto a Baal. Queimaram seus filhos e filhas em sacrifício… e venderam-se para fazer o que o Senhor reprova, provocando-o à ira.

2 Reis 17:16,17

Construíram o alto para Baal no vale de Ben-Hinom, para sacrificarem a Moloque os seus filhos e as suas filhas, coisa que nunca ordenei, prática repugnante que jamais imaginei; e, assim, levaram Judá a pecar”.

 Jeremias 32:35

Deus considera essa pratica repugnante, e afirma que NÃO HÁ NENHUM OUTRO DEUS, somente ELE (Dt 4.39) [5], considerar e consentir o Deus verdadeiro ligado a Baal e a Osiris é pura blasfêmia. Se você está de acordo com um rito que difama o nome divino, combinando com nomes de seres malignos, peço-o que se arrependa, e honre o nome sagrado. Se o julgamento de Deus caiu sobre os israelitas pois a nação combinou adoração a Jeová com a adoração a Baal e outros deuses, IMAGINA a punição por causa desse ensino maçônico fatídico. O Ex-Maçom Edmund Ronayne confessa que: “A filosofia religiosa dos judeus e a sua falsa adoração a Baal, levaram Deus a destruir o seu próprio templo e a banir seu povo para o cativeiro, é exatamente a mesma filosofia e culto maçônico moderno, que afirmam que isso irá levá-los para as glorias dos céus.”

Albert Pike grande autoridade oficial da maçonaria (p. 51–52) considera todas as religiões falsas e que a noção do Deus maçom é a verdadeira. Considerando tal fato que os conceitos de Deus das diversas religiões são inferiores ao conceito maçônico. (MACOY, 1987, V: p. 47–52; MASONIC, 1976, p. 137–202).

 4. O ecumenismo maçônico

O esquadro e o compasso são postos sobre o altar maçônico, assim como o Volume da Lei Sagrada.”

A bíblia, o alcorão, os vedas, tanakh, torah, são apenas símbolos de um mesmo “espírito sagrado”, a maçonaria não ensina que a bíblia é a verdadeira palavra de Deus, e sim que não passa de um símbolo da vontade de Deus. (COIL, 1967, p. 520). Ou seja, os outros livros de crenças são válidos para os maçons (isso é muito confortável, massageia o ego de todas as “crenças”), logo então os ensinos do Alcorão como de estuprar mulheres, decepar pecadores, e punir homossexuais,[6] são igualmente validos como “sagrados”, chega a ser uma piada ecumênica, além de ser autocontraditório. Muitas pessoas caem nessa armadilha, por ser agradável ao seu ego, mas isso não confere com os ardorosos estudos sobre canonicidade, teologia, arqueologia e filosofia[7].

Como aquele que professa uma fé em Cristo irá promover uma organização que nega que a escritura é a verdade, e nega os ensinamentos de Jesus na bíblia? Cristo nos diz; Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.

Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.

 João 12:48,49

A salvação maçônica é por obras, pois “A Espada apontando um coração desnudo, é considerado como uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que fizermos nesta vida” (ROBERTS, 1974, p. 76). O Olho que tudo vê irá “recompensar de acordo com os nossos méritos” (SIMMONS, 1984, p. 111, DUNCAN 1980, p. 129). Por esse motivo Albert Pike afirmou: “Devemos ter fé em nós mesmos...” (p. 26–30). Por isso a ordem, quando o Mestre Maçom é promovido diz: “Que todas as energias de nossas almas e a perfeição de nossas mentes sejam empregadas em obter a aprovação do Grão-Mestre lá do alto, para que ao morrer… obtenhamos o favor de uma entrada rápida na Grande Loja Celestial, onde GADU, preside para sempre, e onde, sentado á sua destra, ele pode se agradar em pronunciar-nos homens e “maçons justos” adequadamente preparados para o céu (SIMMONS, 1984, p. 125).

Esse sistema por salvação pelo mérito pessoal e boas obras, é o que a bíblia chama de “outro evangelho”, ou seja, um falso evangelho. Ele é tão contraditório ao caminho verdadeiro que a escritura o coloca sob maldição divina (Gl 1.6–8). Além de ser uma doutrina errada, pois; Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 

Efésios 2:8,9

Todos os ensinamentos sagrados nos testificam que é dom de Deus, vem unicamente pela graça, é um favor imerecido, quando se está participando de um sistema maçônico, você está confirmando um “outro evangelho”, que engana os homens, e não as verdades proferidas da boca de Cristo.


5. Conclusão

Existem muitos outros rituais que cai em contradição, falsas doutrinas, ensinos perniciosos, que levariam mais de quinhentas páginas, porém o exposto é o suficiente pra entender alguns princípios que não conferem na caminhada em busca pela verdade, todo cético é levado a analisar as referências, e conferir como cada autoridade maçônica está em acordo com tais ensinos maçônicos, e que a negação de tais provas, séria a própria negação, sendo assim a negação da própria verdade fica evidente, sendo as conseqüências de um caminho tortuoso nada bom. 

Notamos as evidências de que: (1) é possível obter um conhecimento adequado da filosofia e das cerimônias da maçonaria; (2) a fraternidade é, em todos os elementos básicos da definição, religiosa por natureza; (3) o uso da Bíblia é meramente simbólico, sendo os ensinos reinterpretados conforme qualquer filosofia que o maçom quiser; (4) o vago conceito do G.A.D.U. maçônico é segundo eles “compatível” com toda religião; (5) há uma omissão quase absoluta de referências sobre Jesus Cristo, mas não de vários outros líderes religiosos; (6) o homem, bom em si mesmo, torna-se aceitável por sua própria justiça diante do G.A.D.U.; e (7) há elos cada vez mais fortes com o ocultismo, os quais, de fato, saturam os ritos e símbolos maçônicos. Portanto, fica auto-evidente que a religião maçônica é ambígua, mas não vazia. E é justamente essa ambigüidade, assim como as religiões sincretistas do Egito, de Canaã, da Babilônia da antiga cultura grega e do Império Romano — sempre vistas na Bíblia como falsas e diabólicas — que torna a maçonaria totalmente incompatível com a fé universal. Como poderíamos cumprir os mandamentos de Deus estando em conformidade com tais praticas? Como poderíamos consentir tais blasfêmias por apenas fazerem caridade? A permanência de cristãos nessa ordem é uma plena falta de entendimento do que é cristianismo.

 

REFERENCIAS

COIL, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia, Nova Iorque, Macoy Publishing and Masonic Suppy, 1961.

COIL, Henry Wilson. Freemasonry Through Six Centuries (dois volumes), Richmond, VA, Macoy Publishing and Masonic Suppy, 1967.

DUNCAN, Malcom C. Masonic Reader’s Guide (Thomas C. Warden, Ed.), Transactions of the Missouri Lodge of Researsh, Vol. 34 (1978–1979), 1980.

HARRIS, Jack. Transcrição. “The Masonic Lodge: What Goes on Behind Closed Doors?” Chattanoga, TN, The John Ankerberg Evangelistic Association, 1986.

MACKEY, Albert. Mackey Revised Encyclopedia of Freemasonry, Richmond, VA, Macoy Publishing and Masonic Suppy, 1966.

MACKEY, G. Albert. The Simbolism of Freemansonry: Illustrating and Explaining Its Science and Philosophy, Its Legends, Myths, and Symbols, Chicago, IL, Charles T Powner Co., 1975.

MACOY Robert et al. Little Masonic Library (5 Volumes), Richmond, VA, Macoy Publishing and Masonic Supply, 1977.

MANKIN, William. Transcrição. “Christianity and the Masonic Lodge: Are They Compatible?” Chattanooga, TN, The John Ankerberg Evangelistic Association, 1985.

MASONIC, The Baptist Union of Scotland (endossada pela Baptist Union of Great Britain and Ireland), Baptists and Freemasonry, Baptist Church House, 1987.

MASONIC, The Supreme Concil; 33rd Deegre of The Anciente and Accepted Scottish Rite of Freemansory, Southern Jurisdiction of the USA, 1976.

PIKE Albert, Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemansonry, Charleston, SC, Conselho Supremo 33º Grau para a jurisdição Sulina dos Estados Unidos, 1906.

ROBERTS, Allen E. The Craft and Its Symbols: Opening the Door to Masonic Suppy, 1974.

SIMMONS, George. Standard Masonic Monitor of the Degrees of Entered Apprentice, Fellow Craft and Master Mason, Richmond, VA, Macoy Publishing and Masonic Supply, 1984.

WAGNER, Martin L.Freemansonry: An Interpretation. s. d., n. p. (distribuído por Missionary Service and Suppy, Route 2, Columbia, OH, 44408).

[1] Clemente Xll (1730–40); Bento XIV (1740–58), Pio VII (1800–23); Pio IX (1846–78).

[2] Livro: Fatos sobre a maçonaria, John Ankerberg e John Weldon.

[3] O termo landmark (marco) é usado pela literatura maçônica em português.

[4] Kloppenburg, Maçonaria no Brasil, usa a Constituição do Grande Oriente do Brasil como uma de suas fontes principais. Existem muitas obras detalhando os rituais e as explicações normativas, tais como William Morgan, lllustrations of Masonry: By One of the Fraternity Who Has Devoted Thirty Years to the Subject (1827; nova ed., Chicago: Charles T, Power, 1886); esse autor foi seqüestrado e morto, provavelmente por suas revelações. Vojll também Jonathan Blanchard, Scottish Rite Masonry lllustrated: The Complete Ritual of the Ancient and Accepted Scottish Rite, Profusely lllustrated by a SOl’ereign Grand CommmUhl1' (Chicago: Ezra A. Cook, 1915/1922), 2 vols.

[5] Deuteronômio — Capitulo 4, Versículo 39.

[6] Sunatra 3:151, 4:24, Sec p. 17.

[7] Ler sobre veracidade da escritura sagrada.

[8] A primeira vez em que se fez menção à palavra Landmark em Maçonaria foi nos Regulamentos Gerais compilados em 1720 por George Payne, durante o seu segundo mandato como Grão-Mestre da Grande Loja de Londres, e adotados em 1721, como lei orgânica e terceira parte integrante da Constituição dos Maçons Livres, a conhecida Constituição de Anderson, que, em sua prescrição 39, assim, estabelecia: Os Landmarks que podem ser considerados “constituição maçônica não escrita”, longe de ser uma questão pacífica, constituem uma das mais controvertidas demandas da Maçonaria, um problema de difícil solução para a Maçonaria Especulativa. Há grandes divergências entre os estudiosos e pesquisadores maçônicos acerca das definições e nomenclatura dos Landmarks. Existem várias e várias classificações de Landmarks, cada uma com um número variado deles, que vai de 3 até 54.

[9]Robert C. Broderick, ed., The Catholic Encyclopedia (ed. rev., Nashville: Thomas Nelson, 1987), “Masonry, also Freemasonry”, 375.

[10]”Manoel Gomes (33°), A Maçonaria l1a História do Brasil (2a ed., Rio de Janeiro: Aurora, c. 1976) 14. Também Ricardo M. Gonçalves, “A influência da maçonaria nns independências latino-americanas”, em A Revolução Francesa e seu impacto na América Latina, org. Osvaldo Coggiola (São Paulo: Nova Stella/EDUSP, 1990) 195–209.

[11] A franco-maçonaria (da França), marcada por hostilidades contra a igreja o li aristocracia, e significativamente mais raciona lista e/ou oculto-pagã em sua interpretação dll maçonaria, passou para a Itália, a Espanha e a América Latina. A maçonaria inglesa continuava mais associada às igrejas protestantes e à nobreza, disseminando-se mais para a Escandinávia e para a América do Norte. Posteriormente, houve sínteses de idéias conjuntando o conservadorismo político inglês e o misticismo francês.

[12] Quatro meses depois, ao declarar a independência, D. Pedro I, suspeitando haver um perigo político com a Maçonaria Vermelha, ordenou que as lojas fossem fechadas. Há várias histórias brasileiras maçônicas, tanto a favor quanto contra essa sociedade. Além do Gomes, Maçonaria na História do Brasil, veja Nicola Aslan, História Geral da Maçonaria (Rio de Janeiro: Aurora, 1979); A. Tenório Cava1cante,A Maçonaria e a Grandeza do Brasil (Rio de Janeiro: Aurora, 1955); José Castellani,Os maçons que fizeram a história do Brasil (2ª ed, São Paulo: Gazeta Maçônica, 1991); João Cesa, Maçonaria e Politica (Fortaleza,Jurídica, 1956); e Kloppenburg, Maçonaria no Brasil, 13–30.

[13] Citando o resumo de Univaldo Corrêa, “Apresentação”, em Gomes, Maçonaria na História do Brasil, 7.

[14]Ibid., 143–148, onde são alistados mais de 40 freis, padres, bispos e cônegos que eram maçons; Samuel Nogueira Filho, Maçonaria, religião e simbolismo (São Paulo: Traço, 1984) 84–101, registra centenas de católicos (principalmente brasileiros) como maçons, incluindo os papas Benedito XIV (1742–1758) e Pio IX (que se tornou inimigo da Ordem), cardeais, arcebispos etc. — tudo isso com uma documentação escassa e, em parte, refutado por Kloppenburg, Maçonaria 110 Brasil, 264–266.



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