MOVIMENTO INTEGRALISTA MONARQUISTA - LUSO BRASILEIRO - (M.I.M - L.B). REFLEXÕES SOBRE MAIOR MOVIMENTO POPULAR

Desde que o Comintern da União Soviética percebeu que o integralismo foi responsável pelo fracasso da tentativa de fazer a Revolução no Brasil, ordenou que os comunistas "brasileiros" caluniassem cinicamente o integralismo acusando-o de ser "Quinta coluna" do nazismo no Brasil.

 

De lá para cá, os integralistas são tidos por parte ínfima mas emburrecida pelo marxismo cultural como um movimento "nazistoide".

 

Será isso mesmo?

 

Ou aqueles que chamam todos seus adversários de "fascistas" e "nazistas" hoje, também agiam já na década de 30?

 

Nazismo e Integralismo dá no mesmo?

 

É O que vamos te contar.

 

Antes de topar com o integralismo e me atentar para as controvérsias presentes na estória contada na escola, eu já tinha topado com falsidades sobre o integralismo, todavia, quando vi no livro de história (estória melhor dizendo) comparações absurdas, como a bandeira do integralismo tendo seu campo azul pintado de vermelho, e outros absurdos, eu percebi que havia alguma coisa errada!

 

E por pura e simples curiosidade fui pesquisar, encontrei o manifesto e pasmem, não tinha nada de nazismo, ai fui lendo, lendo, lendo e cá estou!


Socialismo científico do Marx com o socialismo alemão que não possui nenhuma semelhança com o marxista.

 

Hitler e Stalin jamais foram aliados.

 

Todos aqueles que fazem de Deus fundamento da ordem social podem fazer parte do Integralismo que é uma frente ampla anti-materialista.

 

 

Conhecer fatos registrados da História sem preconceitos é construir um futuro sem medo da verdade.

 

Ser Integralista é uma tomada de consciência.

 

Pode ser aos 12 ou aos 70 anos!

 

Importa que, enquanto for menor de idade, o companheiro deve estudar profundamente não apenas o Integralismo, mas tudo que puder para coloca-lo em comparação.

 

O grande problema pelo qual você passou, é que você assistiu a um vídeo, ou seja, teve um estudo sobre a Obra Quarta Humanidade guiado por pessoas que já não gostaram da obra por algum interesse que talvez você desconheça.

 

 

A vida inteira, sempre que li comentadores de outros pensadores, me arrependi, é preciso ir a fonte.

 

Na verdade Plínio Salgado não faz junção alguma com o paganismo, explica como se formou a sociedade e faz projeções, utilizando para isso o método de descrever o processo de Genese, que não é lá muito diferente do usado por Aristóteles no livro “A Política”.

 

Plínio Salgado, inclusive, frisa que em todos os tempos e lugares, as tendências dessas humanidades se confundem e é possível encontrar parte de todas no meio de uma dominante, o que anula a divisão tal como é em Eras.


 

Plínio Salgado observa na Obra, que a existe uma tendência a síntese no mundo do pensamento, de modo que, se a natureza e a religião são vistas como antagônicas, na quarta humanidade elas serão vistas como parte da realidade, e não como inimigas, todavia, em nenhum momento Plínio Salgado diz que a natureza e a fé é a mesma coisa, o que todas suas outras obras de cunho religioso deixa bem esclarecido.

 

Plínio Salgado era católico e sua catolicidade lança  luz sobre a terminologia um pouco imprecisa da Quarta Humanidade.

 

Que o próprio autor diz ter escrito entre rabiscos de dias muito conturbados e portanto ficou um pouco imprecisa, imprecisão que foi se clarificando durante os anos seguintes nas suas outras obras (lei Direitos e Deveres do homem, ou Conceito Cristão de democracia, ou Primeiro Cristo etc.)

 

O Integralismo nunca foi colocado no lugar, e menos ainda acima de Deus (vede lema), isso é uma mentira das mais deslavadas, afinal, Plínio Salgado logo no primeiro capitulo da Quarta Humanidade, nas primeiras frases do livro, deixa claro que Deus é o fim ultimo da sociedade da qual deriva o senso das finalidades humanas e em decorrência a concepção política e o integralismo é uma concepção política entre outras.

 

Você não “descobriu” que Plínio Salgado se "considerava fascista", pois em absolutamente nenhum livro ou texto, o chefe integralista diz que "se considera fascista", provavelmente ouviu tal calúnia de alguém que você gosta e por isso seu senso crítico baixou a guarda e você tomou como verdade.

 

Na obra integralista em geral, salvo elogios pontuais que o mundo inteiro fazia ao fascismo quando do seu surgimento, há pesadas criticas ao fascismo e ao nazismo, principalmente ao nazismo, que só foram crescendo, tendo o integralismo condenado o Nazismo antes mesmo da Igreja fazê-lo publicamente.

 

Sim, Gustavo Barroso fez fortes criticas ao judaísmo, o que você precisa considerar, é que na época a chamada “questão judaica” era um assunto político em voga tanto quanto hoje temos o “aquecimento global” e em maior ou menor medida, todos movimentos políticos do mundo tinham que se pronunciar sobre a chamada “questão judaica”.

 

Gustavo Barroso criticava, como fez na obra “Brasil Colônia de Banqueiros”, os Judeus Ligados a casa Rotschild, a maior potencia financeira de todos os tempos e a imoralidade com que começaram a dominar o campo econômico ao fingir que a Inglaterra havia perdido a batalha de Waterloo, para comprar as ações a preço de banana, de quase todo mundo, oras, isso foi imoral e rendeu para casa Rotschild o monopólio econômico, com o qual começaram a impor sua influência, ferindo a independência de quase todos os povos, alias, conheça mais sobre como o aborto é financiado no Brasil e lhe ficará bem claro.

 

Barroso criticou a maçonaria, que a Igreja sempre criticou (e condenou), a Bucha, sociedade maçônica de São Paulo, e no Livro “História Secreta do Brasil” Barroso pega autores judeus que contam a história de judeus como Solidonio Leite Filho, e outros autores consagrados, e comenta nada mais nada menos, que a conduta imoral que aqueles divinizavam no campo econômico na história do Brasil. 

 

A critica que Barroso fazia ao judaísmo, nunca foi pelo viés da Raça, como os alemães, Oras, há uma diferença gritante entre dizer “que o que você faz está errado, mas pode ser corrigido”, (Barroso) e dizer “que o que você faz, independente do que faz, é errado só porque você é você” (nazismo).

 

Não concorda?

 

No Livro Sinagoga Paulista, Gustavo Barroso elogia muito o filho de um judeu paulista (portanto também judeu) que se uniu ao integralismo, e convida o Pai (que era influente judeu) a seguir o exemplo do filho e juntar-se ao integralismo.


Para terminar, embora Gustavo Barroso tivesse prevenções com relação ao modo como alguns judeus (os ligados a casa Rotschild, hoje amplamente denunciados pelos autores estudiosos da nova ordem mundial), lidam com o campo econômico, o integralismo em si não proibia, nem coibia que judeus fizessem parte do movimento, tanto que havia muitos judeus integralistas e alias, ainda fazem, lembro ainda que no livro “Espírito da Burguesia” na nota onde P. Salgado fala dos que podem se unir ao Integralismo, menciona a religião “o judaísmo”.

 

Plínio Salgado disse “o problema do mundo não é étnico e sim ético” disse também “não nutrimos contra o judeu nenhuma prevenção, tanto que gostaríamos de vê-los misturados com os cristãos pelo casamento”, coisa que infelizmente muitos judeus, nutridos de ideologia tão racista quanto aquela de “preservação ariana” dos nazis, não fazem.

 

O Sr Miguel Reale disse algo como (estou escrevendo de cabeça) “Não diferenciamos o agiota que frequenta a sinagoga daquele que frequenta a cúria”. 


Portanto, o integralismo não tinha prevenção contra o judeu, embora todo movimento do Mundo, que se diga cristão, deve nutrir prevenção contra a corrente ligada a casa Rotschild, que deseja submeter o mundo a uma nova ordem mundial ateísta.


A Obra Quarta Humanidade não tem Heresia nenhuma, há sim uma terminologia um pouco frágil e confusa, que  todavia, se você ler um pouco mais da mesma obra, nota que não pode significar nada anti-cristão.

 

Se você é católico, deveria ouvir os Papa Pio XII que deixou claro que apesar de uma certa terminologia não tão precisa, o ato de fé pública de Plínio Salgado é louvável.

 

Lembre-se, um grupo “mais católico que o papa” aqui de São Paulo, pediu a Igreja que o integralismo fosse condenado, mandando um “dossiê” (que tenho certeza faz parte o material que você viu) contra o integralismo, e se lascaram foi todinho, quando o Papa defendeu o Integralismo.

 

As provas são abundantes, tanto que não dá para colocar numa conversinha no youtube, mas creio que se você ler a quarta humanidade com um olhar mais misericordioso e desimpedido das calúnias que ouviu, vai bastar.

 

A questão é a diferença entre o "plenamente adequado" e o "possível no momento".

 

O possível no momento deve ter em vista, mesmo que de modo muito prematuro, vistas para o futuro, no entanto, uma força que espere trabalhar só a partir de certo ponto é uma força inútil, dou exemplo: os monarquistas precisam que a monarquia seja instaurada para ter um projeto que beneficie o Brasil, os que desejam a volta do regime militar, esperam o famoso "dia D" onde o Exercito dará um golpe capaz de "reabilitar" o Brasil, ou seja, são movimentos mortos até o dia-D + 1.

 

O Integralismo reconhece que se a grande maioria do povo brasileiro professasse uma mesma fé católica, o Estado confessional não seria apenas o melhor, como é de fato, mas seria também o mais adequado, entretanto, a situação não é bem assim, e da forma como está, embora longe do adequado, nada há de impositivo, que impeça a formulação de um excelente modo de viver.

 

Na verdade as leis no Brasil, como em todo o mundo ocidental, tem um fundo cristão, afinal, as noções de misericórdia e justiça, trazidas pelo cristianismo, norteiam todas as constituições do mundo ocidental, mesmo aquelas que nem sequer de longe falam o nome de Jesus Cristo, entretanto, sempre que se ignora a transcendência divina, ou teme-se nomear Jesus Cristo tal como é: Deus e homem, a lei acaba sendo artificial e facilmente vai "abrindo concessão" e logo até mesmo se desfigura, por ausência de visão do fim almejado que é o eterno.

 

Quando se perde o senso do Eterno, compra-se imediatamente o utilitarismo e a noção de justiça, desligada da noção eterna vai se desfazendo, o cristianismo poderoso, vai se tornando uma mera "ética de convivência", subordinada ao relativismo, ao utilitarismo ambos com um fundo niilista.

 

Ou seja, atualmente o Estado Laico não significa (embora os materialistas desejem com todas as forças fazer com que signifique) estado ateu. 


Laicidade presumida da instituição, não inibe de modo algum, que os parlamentares, congressistas, representantes do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, uma vez sendo cristãos, e em respeito a grande maioria do povo brasileiro e suas tradições, continue a legislar e atuar, em beneficio de nossa cultura, ou seja, de modo cristão.

 

Portanto, embora o 100% adequado fosse estado confessional e leis que se confessassem alicerçadas em Jesus Cristo, não devemos esperar o "dia-D+1" para começar a trabalhar, afinal, nesse caso estaremos sempre distantes do 100%¨adequado, todavia, é plenamente possível tornar o regime tal como é, muito mais adequado do que esta, melhorando em muito a firmeza e solidez de nossas instituições, inclusive, agindo como já se faz, em regime de concordata com a Igreja e tendo uma permanente "câmara filosófica" onde todas as considerações tenham voz para expor seus pontos de vista, o que não quer dizer que, se tal ponto de vista, for contrário a nossos valores brasileiros, será ouvida.

 

A mentira, não tem igualdade de condições com a verdade, entende?

 

Fico contente que você tenha lido a doutrina do sigma, entretanto não é só lá que o chefe fala dos partidos.

 

A doutrina do Sigma foi escrita na época da A.I.B e não só Plínio Salgado, mas os outros doutrinadores Integralistas falaram diversas vezes e em quase todas as suas obras, que eram contra os partidos de caráter local  ou internacional (incluso está no manifesto).

 

Lembro que a própria A.I.B era um partido político!

 

Os partidos políticos são grupos naturais, embora  exerçam de modo muito precário aquilo que se propõe (e isso quando são bons) e nós não temos nenhum exemplo de um bom partido atual para dar.

 

Todos os partidos hoje são (na teoria) ''nacionais'' e representam ''ideias'' e não regiões.

 

Se os partidos fossem de fato aquilo que se propõem não poderiam sofrer a acusação de "anti-naturais".

 

Dá uma olhada no portal da F.I.B e nos outros livros gratuitos que existem lá.

 

Teve no passado o PRP que foi um partido muito bom, mas a própria estrutura do partido não é tão boa para a proposta que eles querem promover  e as corporações são muito mais adequadas a tarefa e por isso a Democracia Orgânica faz opção por elas.

  

O que a Frente Integralista Brasileira faz, em completa harmonia com doutrina integralista, é admitir que sim, os partidos políticos são grupos naturais, exceto os locais e internacionais, o que não quer dizer que para finalidade  almejada por eles  são a mais adequada estrutura, nisso as corporações são muito melhores, e esse nosso parecer é exatamente o parecer da Doutrina Integralista.

 

Outra coisa, atualmente não temos bases orgânicas para formar corporações como os Integralistas desejavam, assim, como diferente do fascismo não impomos a corporação de modo artificioso, todo nosso empenho deve se voltar para ajudar a sociedade a criar essas bases.

 

O integralismo é muito amplo e profundo, recomendo inclusive que leia a Doutrina do Sigma, comece a ver mais no portal, leia os livros que estão lá gratuitamente e quantos mais puder das obras completas de Plínio Salgado, de Miguel Reale e do próprio Barroso... Eu já fiz e por isso sei do que estou falando!

 

E por fim, quem não ajuda em nada a Frente e o Brasil (inclusive) é quem acusa de "mentiroso" quem conhece aquilo do assunto que ainda desconhecemos: modéstia é a primeira regra no integralismo!

 

E pela leitura de um livro, você deveria ter imaginado, no mínimo, que se muito é o que começou a conhecer, muito maior é o que desconhece sobre nossa doutrina, na qual estamos debruçados a décadas.

 

Mas siga em frente!


Se ao menos está lendo, vai chegar lá.

 

Pelo bem do Brasil

 

Existe muita diferença entre o fascismo e o nazismo. 


Os erros do fascismo não se igualam nem de longe aos do nazismo, nem em gravidade nem em intensidade (na questão doutrinária, o que difere da questão histórica onde erraram em igualdade) e alias, o fascismo tem uma ideologia que carece certamente de aprimoramentos, mas não possui erros de base que inviabilizam o surgimento de qualquer melhoria.

 

Não o fascismo mas o Mussolini cometeu graves erros no final de sua vida (entre os quais se aliar aos nazistas), que acabou custando a boa reputação que ele gozava merecidamente.

 

Mussolini podia, tinha nas mãos, muito material bom com que fazer uma obra boa, e até certa altura ele mesmo levou essa obra em bom tom, mas, infelizmente, se perdeu por confiar (não sei por que raios) no Hitler, que ele inclusive, desprezou por muito tempo.

 

Tais erros custaram a Mussolini a dignidade da história até então ilibada (apesar de erros acidentais e não essenciais).

 

Não dá, ou pelo menos é muito triste, que os historiadores joguem o Mussolini no mesmo saco em que o Hitler está, infelizmente, foi o próprio Mussolini que cavou tal destino "maculando" o fascismo que embora não fosse perfeito, não era ruim como o nazismo, certamente.

 

E detalhe, embora seja "triste" o fato de ser lançado no mesmo saco do nazismo, infelizmente os historiadores podem fazê-lo com acerto, pois, historicamente os erros foram graves, o que não igualmente válido para analise da ideologia fascista.


 Pelo bem do Brasil

 

O nacionalismo brasileiro de fato tem que ser integralista.

 

Inúmeras divergências que o Integralismo tem com o Nacional Socialismo, como por exemplo :

1 - O Estado Integralista defende a Autonomia Municipal, é Municipalista. 


Enquanto o Estado Nacional Socialista é Unitário, não reconhece a Autonomia nem de Províncias/Estados, nem de Municípios.


2 - O Estado Nacional Socialista Cultua o seu Líder enquanto o Estado Integralismo sempre Repudiou o Culto ao Líder como o Plínio Salgado deixa bem claro em Carta aos camisas  verdes.

 

“Desde o primeiro dia combato a idolatria, a desumanização do Chefe”. Fonte : Vide Cartas aos Camisas Verdes, páginas 19, 188, 189 e 195.


3 - O Estado Integralista é uma Democracia Orgânica/Corporativa enquanto o Estado Nacional Socialista é Totalitário.


4 - O Estado Nacional-Socialista tem certas bases em Nietzsche e em alguns outros nomes.


Enquanto o Estado Integralista tem Bases em Escritores BRASILEIROS como Farias Brito, Euclides da Cunha e Alberto Torres.


E além desses, inúmeros outros pontos.

 

A tentativa de Conciliar o Nacional Socialismo com o Integralismo fraca. 


O Nacional Socialismo teve Bases em Nietzsche, além de que ouve inúmeros adeptos do Nacional Socialismo Pagãos.





LINK PARA PESQUISAS:

 Suposto grupo integralista 

diz ter atacado sede do Porta dos Fundos





















Comentários

  1. Integralismo é uma corrente do pensamento político contemporâneo surgida na Europa no início do século passado. Em linhas gerais, o integralismo pode ser caracterizado pela sua associação à moral religiosa, pelo seu apelo nacionalista e, principalmente, pela defesa da hierarquização social como forma de manter a ordem e a paz internas. Além disso, seus seguidores também acreditam que uma sociedade deve fundamentar-se na meritocracia, respeitando as aptidões individuais.
    Originalmente, o integralismo pregava o antiliberalismo, contrapondo-o ao fortalecimento do Estado, e à participação popular, mas numa concepção bem diferente daquela praticada no início do século 20. Na época, especialmente na Europa, havia uma integração cada vez maior da população como um todo no sistema político-social.
    Parte desse contingente, formado por trabalhadores, acabou sendo capitaneado por doutrinas socialistas, comunistas ou anarquistas. Ao contrário dessas correntes de pensamento, o integralismo defendia a participação popular, mas através dos apelos irracionais dos mitos e símbolos que representavam o nacionalismo que seus partidários tanto defendiam...

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  2. Integralismo no Brasil As ideias integralistas chegaram ao Brasil nos anos 1930 e tiveram enorme repercussão entre as camadas médias urbanas e intelectuais do país. O integralismo brasileiro não apenas contrapôs-se às instituições liberais, que desde a Proclamação da República vigoravam na ordem política nacional, mas também combateu o nascente movimento comunista....

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  3. Na medida em que teve grande receptividade na cidade e no campo, contando com um elevado número de militantes - num país em que a participação política era bastante restrita -, o integralismo representou um dos primeiros e mais importantes movimentos de expressão política. Ao mesmo tempo, a atuação nacional que conseguira alcançar contrastava com o perfil dos partidos políticos brasileiros da época, distantes da maioria da população e com uma atividade apenas regional. No Brasil, a tentativa de integrar toda a população sob as ideias de um Estado forte, de uma sociedade hierarquizada e de um país nacionalista foram simbolizadas de diversas formas. Desde a bandeira estampando a a letra sigma (∑), que em matemática representa a soma de todas as partes, à forma de cumprimento entre os integralistas: "Anauê", que em tupi significa "Você é meu irmão"

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  4. Ação Integralista Brasileira O integralismo ganhou força no Brasil na mesma época em que Getúlio Vargas chegava ao governo federal. Portanto, na medida em que as ideias integralistas se associavam bastante aos ideários varguistas, os "camisas-verdes", como eram chamados os integralistas brasileiros, logo se transformaram numa das bases de sustentação político-ideológica do governo Vargas - embora essa relação nem sempre tenha sido harmoniosa. Em outubro de 1932, os integralistas criaram seu próprio partido político: a Ação Integralista Brasileira (AIB). A fundação da AIB foi precedida pela criação da Sociedade de Estudos Políticos, reunindo intelectuais de tendências políticas conservadoras. Desde o início, os principais líderes da AIB foram os juristas Gustavo Barroso e Miguel Reale e o jornalista Plínio Salgado. Em 1937, o nome de Salgado foi lançado pela AIB como o candidato do partido à sucessão de Vargas. Entretanto, a divulgação do Plano Cohen acabou fortalecendo o governo de Getúlio, que, diante da ameaça revolucionária comunista, deu um golpe de Estado em novembro daquele ano. O golpe contou com o apoio da AIB, que, contrária ao comunismo, esperava ver nomeado para o cargo de ministro da Educação seu dirigente, Plínio Salgado. Porém, com o início do Estado Novo, Vargas não apenas frustrou a expectativa dos integralistas, como também determinou o fechamento de todos os partidos políticos que existiam na época, incluindo a AIB. Assim, em 11 maio de 1938, um grupo de cerca de 80 integralistas tentou invadir o Palácio da Guanabara, residência oficial do presidente da República, no episódio que ficou conhecido como Levante Integralista. O objetivo dos integralistas era depor o presidente e reabrir a AIB, o que acabaram não conseguindo. O partido seguiu fechado durante todo o governo de Getúlio e o presidente, longe de ser afastado do poder, sufocou a rebelião.A Plínio Salgado, por sua vez, sem a possibilidade de disputar a presidência nem o almejado cargo de ministro, restou o exílio em Portugal, de onde só voltaria em 1946, após o fim do Estado Novo varguista.

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