O PROBLEMA DA IDEOLOGIA COMO POLÍTICA DE ESTADO
Aula
História dos Movimentos
Revolucionários
Desde a Grécia antiga os Filósofos
debatiam ideias.
Uma ideia não é,
necessariamente uma ideologia, mas, toda ideologia é um corpo de ideias.
O diálogo de e entre ideias, mesmo que opostas, é sempre
benéfico e, todo povo culto as tem ou teve como prática sócio-cultural.
O problema de uma ideologia (que é um corpo teórico de
ideias) não reside no fato dela ser ideológica, mas, sim quando esta ideologia
é absorvida pelo Estado e passa a vigorar como Política de Estado, ou seja,
quando ela vira LEI.
Toda ideologia, na condição de ideia, é discutida, rebatida,
tem seus opositores e é acolhida por quem quer, de modo voluntário.
Quando esta ideologia vira LEI ela é imposta e cessa toda
possibilidade de discussão sadia e adesão voluntária.
O que caracteriza o Estado Totalitário é isso: a imposição de
uma ideia ideológica na forma de LEI.
Foi a Revolução Francesa que criou a ideia que toda ideologia
tem o direito de virar Política de Estado.
Foi José Bonifácio e D. Pedro I que iniciaram essa prática no
Brasil.
Toda ideia tem consequência.
Há ideias boas e há ideias más.
As ideias más oficializadas como Política de Estado é que
condenam um povo à morte.
Nenhum CONHECIMENTO verdadeiro é ideológico, pois,
CONHECIMENTO não é aquilo que não temos e que precisamos adquirir.
CONHECER é despojar-se daquilo que nos torna ignorantes.
Loryel Rocha
A PAZ DE CEMITÉRIO DO JORNALISMO BRASILEIRO
O pai do jornalismo brasileiro é um maçon pérfido, ladino e
revolucionário: Hipólito José da Costa (século XVIII).
Excetuando os 3 jornais da Coroa Portuguesa, a imensa
esmagadora maioria dos jornais brasileiros estava nas mãos dos maçons e à
serviço da revolução.
O que mudou do século XVIII-XIX para
cá?
A qualidade do jornalismo e dos jornalistas, claro, mas, o
DNA revolucionário nunca saiu das entranhas e é parte integrante do
"pacote institucional". É só estudar a história do Brasil à sério.
Mas, tem algo que o jornalismo brasileiro tinha, tinha um
pouco quando comparado com o americano ou mesmo europeu, por exemplo, e perdeu,
e isso faz muito tempo: capacidade INVESTIGATIVA.
O jornalismo é essencialmente investigativo, donde a proteção
e o ANONIMATO que gera às suas FONTES. Evidentemente que, a FORMA de ter acesso
as FONTES do jornalismo em nada se equivalem a forma acadêmica, exceto quando
trata-se de jornalismo científico ou acadêmico.
O jornalismo brasileiro nasce sob o monopólio da maçonaria,
de suas várias lojas e interesses oligárquicos locais.
Na década de 1930, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira
de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, foi o magnata das
comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono
dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de mídia da América
Latina, cujo poder mafioso era tão tremendo que foi chamado de "Cidadão
Kane brasileiro".
Chateaubriand punha e dispunha conforme o seu gosto.
Servia ao e do Estado, e vice-versa.
Seu império foi financiado pela inglesa canadense Light.
Chatô foi peça fundamental na deposição de Jango e um dos
pilares do golpe de 64.
Morreu em 1968 antes do AI-5.
O governo militar ficava sem seu
braço midiático.
Ao apogeu e glória seguiu-se a queda (na década de 1970) dos
Diários Associados de Chateaubriand.
Quem substituiu esse monopólio?
Outro monopólio: a Rede Globo, com um investimento brutal da
americana Time Life. JK deu, em 1957, a concessão do Canal 4 do Rio de Janeiro,
a Roberto Marinho.
"JK havia prometido o canal à direção da Rádio Nacional,
emissora estatal e líder de audiência.
Mas para se livrar de Chateaubriand, que ameaçava colocar
todos os seus veículos contra ele caso a Rádio Nacional recebesse aquela
concessão, JK viu em Marinho um tertius.
Até porque ninguém acreditava que ele tivesse dinheiro para
montar uma TV."
É aí que entra a "sociedade" entre o então gigante
da mídia americana Time-Life e Roberto Marinho.
O jornal e a emissora de rádio foram inaugurados em 1965.
Estava muito longe de ser uma liderança no setor. Naquela
altura, era proibido pela Constituição a participação de capital estrangeiro em
qualquer veículo de mídia no país.
A Time Life injetou milhões de dólares na TV Globo. Chatô
denunciou a sociedade através de vários artigos e conseguiu abrir uma Comissão
Parlamentar de Inquérito que teve como relator o senador carioca Saturnino
Braga, cujo relatório final condenava a sociedade, claro.
Mas, a CPI acabou em águas de
bacalhau.
O então presidente marechal Castelo Branco, recebeu o
relatório da CPI e o "esqueceu" nos porões do Planalto.
Começou aqui a grande parceria da TV Globo com os militares.
Os militares repunham no lugar de Chatô outro monopólio de
poder midiático.
A emissora ajudou a "programar o
Brasil".
Para onde, eis a pergunta
fundamental.
A parceria, dizem, dizem, foi rompida no governo de João
Figueiredo.
Coisa nenhuma que foi! Está bem viva
e atuante.
Os militares brasileiros, desde 1889, assumiram o papel de
Poder Moderador do Império para eles.
Em nome disso,
"tutelam a República" dos civis de seus "inimigos" civis e
militares (leia-se as facções mafiosas que brigam entre si).
Essa "tutela", visa, SEMPRE, SALVAR A REPÚBLICA.
Mas qual República? A REPÚBLICA MAÇÔNICA UNIVERSAL, projeto no qual estão
engajados e são parte operante desde 1822.
Eles tem um "cacoete estratégico": querem sempre
parecer "do Bem".
Por conta disso, nunca mostram as caras nos golpes que
patrocinam e sustentam, mantendo um discurso "patriótico e
nacionalista", um exemplo modelar de "virtude a ser seguida por todos
os civis e famílias".
Essa classe é um partido político, atua dentro da política da
forma mais desabrida e desavergonhada possível.
A MILITARIZAÇÃO DA POLÍTICA brasileira é, talvez, uma das
coisas mais terríveis e nefastas que poderia ter acontecido na história do
Brasil.
Como o povo não sabe o que é isso, fica sempre
"invocando a intervenção benigna militar CONTRA as INSTITUIÇÕES
CIVIS".
A história do Brasil desde 1822 é uma vertiginosa QUEDA, como
a de Faetonte.
E nela, as digitais militares estão presentes de modo
incontornável.
Os militares criaram Lula e o PT junto com a Igreja Católica
e agora na maior cara dura "combatem o PT e os comunistas" que ajudam
a alçar ao poder.
Voltando ao jornalismo.
Vê-se que a mídia nacional, por ser um monopólio
privado-Estado (para disfarçar as DITADURAS), prescinde de fazer jornalismo
investigativo, pois, as fontes são PALACIANAS.
Eis a razão pela qual, independentemente do governo federal,
a mídia nacional em peso (as maiores emissoras) seguem o "padrão
Globo" de jornalismo PALACIANO: NUNCA faz JORNALISMO INVESTIGATIVO,
raramente critica os governantes, distrai o maralhaú, foca em obscenidades,
além de ajudar a derrubar e pôr governos.
Os jornalistas nacionais, via de regra, não precisam fazer
jornalismo investigativo porque suas fontes são garantidas: estão dentro dos
bastidores do poder.
Esse mecanismo precisa não de detetives jornalistas, mas,
sim, de "diplomatas de mídias", cujas "relações" pactuadas
garantem a vida de todos contra a Nação.
Em suma, o Brasil não tem TV, tem PROJETO DE PODER.
Agora vamos ao que interessa.
O BRILHANTISMO do premiado jornalista Glenn Greenwald, não
mostrou somente as promiscuidades entre Sérgio Moro, autoridades da Lava Jato e
MPF (e sabe-lá mais quem).
Sobretudo, expôs internacionalmente o provincianismo, a imoralidade,
a tacanhice falso moralista, o parasitismo, a vergonha, a máfia do jornalismo
brasileiro, mantida por conluios espúrios sustentados por famíglias mafiosas,
poderes transnacionais e as forças terríveis de Jânio Quadros.
Foi um americano que expôs as entranhas da canalhice
brasileira, consabida, mas que poucos ousam falar.
Greenwald não é um amador, sua trajetória prova isso e sua
atividade profissional também.
Este homem faz JORNALISMO de verdade.
É pesado?
Claro, o verdadeiro é.
É livre de interesses?
Por óbvio que não.
Antes de Greenwald, quem queimou Moro publicamente foi Jair
Bolsonaro ao admitir o "pacto e o presente no STF" que daria ao
ministro pelos "serviços prestados".
Quais foram?
Moro foi "sustentado" durante anos, pois, ninguém
faz uma operação daquele porte sem sofrer atentado.
Há, portanto, ALGO por trás.
É para lá que Greenwald está
apontando.
O jornalismo brasileiro, por todo o acima dito, pratica.
O
Conselheiro Acácio
OS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS
E OS PARTIDOS POLÍTICOS BRASILEIROS
com Loryel Rocha
A Republica:
Os
Movimentos Revolucionários
e o Papel dos Intelectuais Orgânicos
https://www.youtube.com/watch?v=DX-CDFJRfGo
com Loryel Rocha
com Loryel Rocha
A
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E A MAÇONARIA NOTAS SOBRE O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO.
com Loryel Rocha
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