A GUERRA DOS MESSIAS E A CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO TEMPLO EM ISRAEL
O Instituto do Terceiro Templo, Israel, anuncia a vinda do Anti-Cristo.
1) Entre Julho-Agosto/2018 foi anunciado o nascimento da Novilha Vermelha, por mais de dois mil anos esperada em Israel, a construção do Terceiro Templo é uma realidade;
2) dia 10/12/18 foi feita a consagração da Pedra do Altar;
3) Dia 7 de Dezembro de 2018, o artigo de Adam Elyiahu Berkowitz (in: Breaking News Israel) intitulado BIN Exclusive: Campaign to Construct Messianic Golden Royal Crown [1], traz o depoimento de Yosef Berger, Rabino responsável pelo túmulo do Rei David no Monte Sião que iniciou o projeto para que seja confeccionada a Coroa para entronizar o Messias Judeu após sua chegada em Jerusalém.
O que resulta desses anúncios públicos e das equivalentes preparações? A Guerra dos Messias (das 3 religiões reveladas) e o Apocalipse. Os livros de literatura Profética, Apocalíptica e Sibilina (sobretudo as Profecias da Sibila Tiburtina) anunciam que antes do Fim do Mundo/Apocalipse uma personagem (Rei do Mundo ou Imperador dos Últimos Dias) lutará contra o Anti-Cristo, conquistará Jerusalém, depositará sua Coroa em Jerusalém e assim que ele o fizer, o Anti-Cristo vem, toma-lhe a Coroa e reina, a partir de Jerusalém, no mundo por um tempo, instaurando um “governo mundial”. Depois disso, o Messias em pessoa virá, fará a guerra contra o Anti-Cristo, vencerá a batalha e instaurar-se-á a Nova Era cristã.
Concerne perspectivar que entre as 3 religiões reveladas, o “Messias” de uma religião é configurado como sendo o “Anti-Cristo” da outra.
Assim, o “Messias” cristão é Cristo e o “Anti-Cristo” cristão será ou judaico ou muçulmano e, vice-versa para o judaísmo e o islamismo.
A Guerra dos Messias, o combate aos seus respectivos antagônigos, os Anti-Cristos, é o Apocalipse e no bojo dela, o anúncio de que 1 dos Messias sairá “vencedor” desta Batalha Final (ou seja 1 dos Messias de 1 das 3 religiões reveladas), implicando ou na destruição ou na submissão das 2 outras religiões à religião “vencedora” da Guerra dos Messias.
Portanto, sob uma perspectiva estritamente teológica, religiosa, um cristão em hipótese alguma poderia apoiar a construção do Terceiro Templo, pois, a vinda do Messias judeu implica na imediata aniquilação ou submissão do cristianismo ao judaísmo.
O mesmo raciocínio vale também para o judaísmo e o islamismo.
Pois bem, antecedendo em anos a eleição americana de Donald Trump, rabinos e pastores já o apontavam como a personagem do Imperador dos Últimos Dias, sendo também chamado de “Ciro, O Grande”.
Nesse sentido, é emblemático o fato de o Terceiro Templo ter criado uma moeda comemorativa com o perfil de Ciro e Trump.
É nesse sentido que vai a idéia da transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém. As conversações de Jair Bolsonaro de fazer o mesmo, numa imitação subserviente dos EUA, também só pode ser entendida dentro deste cenário milenarista apocalíptico.
Transpondo tais fatos para a política externa e para a geopolítica americana e a brasileira de Jair Bolsonaro, vê-se, claramente, que por trás do “apoio” à Israel existe e subsiste uma temática MILENARISTA e PROFÉTICA seríssima que implica, impacta e significa que uma “nova ordem mundial” será imposta.
O curioso destes “apoios” (dos EUA e Brasil) à Israel é que tais governos dizem-se “cristãos”.
Qual é o conceito de “cristianismo” que estão advogando, é que é preciso considerar.
Não sem razão, o Papa Francisco opô-se muito firmemente à atitude de Israel aquando do anúncio da mudança da embaixada americana para Jerusalém.
De igual modo, o mundo árabe. Todos eles sabiam perfeitamente, da gravidade do assunto, que ultrapassa a mera geopolítica para inserir-se na criação e consolidação de um “novo mundo” regido por qual Deus de direito?
A obra de Joel Richardson (Anti-Cristo, o Messias esperado pelo Islam) oferece um bom panorama sobre isso.
Quanto a isso, o IMUB lançou (está esgotada) a obra O Encoberto Maometano ou Mohaidin Redivivo de José Freire de Monterroyo Mascarenhas (com comentários de Manuel J. Gandra).
Além dos 3 Messias das 3 religiões reveladas, existe um quarto Messias: o Encoberto português de características bem específicas.
Como nota de encerramento coloco o post abaixo foi escrito em 16 de Julho de 2016 e faz referência a Escatologia islâmica e portuguesa.
Anexo a imagem do ENCOBERTO/MESSIAS Português identificado como El Rei Dom Sebastião (mas na história de Portugal há outros Reis Messias). O Encoberto é um personagem misto de Messias e de Imperador que traria a Portugal um futuro glorioso: uma única Fé e um Império universal. A vinda deste Monarca submeterá o Islam.
Estas revelações e a “espera” portuguesa relativa ao Retorno de Dom Sebastião são de cariz prospectivo e profético.
Nestes tempos de “destruição” do Ocidente, projeto prenunciado na Guerra dos Messias, na construção do Terceiro Templo e no Califado Islâmico urge, mais do que nunca, conhecer a profética lusa que vaticinava a chegada dessa Hora na qual Portugal desempenharia papel de relevo na defesa e salvaguarda da cristandade.
O tema do Encoberto português foi escamoteado e proibido no Brasil, ocultado pela Casa de Bragança e por setores da igreja.
As razões são várias e arbitrárias.
De modo algum o Encoberto português assume os ares tradicionais dos Messianismos e Milenarismos recorrentes.
Dentro da profética portuguesa Nossa Senhora da Conceição é personagem igualmente central no desenrolar deste drama.
Enquanto o Ocidente dormia, o Islam agia a todo vapor colocando em marcha seu Messias, o Iman Mahdi e os judeus preparavam a construção do Terceiro Templo, temas da Escatologia e da Profética, caros ao desenvolvimento histórico da cultura Ocidental.
Recentemente, o Golpe da Turquia insere-se neste cenário vasto e profundo da instalação do Califado Mundial.
“O Ocidente secularizado e bestializado pela falsa força do falso império da lei dos homens, implantado com o terror da e na Revolução Francesa, transformou, gradativamente, o Ocidente num deserto de espiritualidade e transcêndencia.
Tudo é linear, plano, inclusive as interpretações dos acontecimentos. Tudo que a lei humana não explica, não existe.
Assim, os Ocidentais ao matarem Deus, creem, numa espécie de delírio coletivo acadêmico, que os Orientais também mataram seu Deus e seus Profetas.
A tradição profética portuguesa guarda, como os Orientais, os signais dos Profetas, de Deus e do advento de seu retorno.
Parte dessa tradição veneranda e milenar trata do tema do Encoberto português, nunca devidamente compreendido na figura simbólica de D. Sebastião, que prepara conscientemente, sua “morte” na Batalha de Alcácer Kibir, no Marrocos, nas mãos dos muçulmanos. Um curioso cenário, consoante o Mito de Ourique, onde a Santa Cruz e Cristo aparecem a D. Afonso Henriques, sagrando Portugal até a décima sexta geração após o Rei, portanto, segundo a regência do número 17.
O valor secreto do 17 e seus múltiplos carrega virtudes aritmológicas na gnose islâmica e cristã.
Platão, Plutarco, Raymond Abellio, Jâbir ibn Hayyân (célebre alquimista), para citar apenas alguns, falaram sobre a Epilogística.
O golpe da Turquia, consoante os cálculos epilogísticos anunciam o retorno do Encoberto Maometano ou Iman Mahdi .
O Islam (submissão absoluta à vontade de Deus) preocupa-se, desde os seus primórdios, com a eminência da Hora (o Fim dos Tempos), isto porque a profetologia islâmica reproduz nos seus traços gerais a Cristologia Ebionita, paraclética, herdada da comunidade judaica-cristã primitiva.
Maomé autodenomina-se o Mestre da Hora, embora não fixe qualquer data precisa para o evento que acomoda-se aos caracteres soteriológicos característicos do milenarismo, o qual advoga uma salvação: coletiva, terrestre, iminente, total e milagrosa.
Desde Maomé, a jihad contra o Ocidente Cristão vem sendo conduzida sistematica e continuamente por mais de 1400 anos para fazer cumprir o advento do Mahdi.
O projeto Eurasiano (Russo-Chinês) advoga para si outra espécie de Encoberto. O depoimento do rabino Yosef Berger confirma, claramente, que também os judeus se preparam para fazer acontecer a vinda do seu Messias. E os cristãos, como se preparam e lidam com a Guerra dos Messias?
O cenário descrito há milênios parece estar se configurando na geopolítica mundial.
Comentários
Postar um comentário